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Vacinação será incrementada em março, diz superintendente

por Celia — publicado 23/02/2021 17h35, última modificação 23/02/2021 17h35

 

 

A Câmara de Cachoeiro recebeu nesta terça-feira (23) o superintendente de saúde da região sul capixaba, José Maria Justo, para falar sobre a situação da pandemia no município.

 

Enfermeiro e mestre em Educação, Justo afirmou que o Espírito Santo tem sido destaque nacional no combate à Covid-19 devido à decisão de criar, logo no início da pandemia,um grupo de enfrentamento à Covid integrado por profissionais de várias entidades capixabas, que tratam a situação com a perspectiva hospitalar e de vigilância epidemiológica.

 

Com isso, em poucos meses a oferta de vagas em UTI e enfermaria pode ser organizada de forma mais pragmática, e até hoje não faltou leito para as vítimas da doença. Atualmente, segundo ele, há de 15 a 20 leitos de UTI desocupados nos últimos dias. Em dezembro, havia uma média de 350 pessoas por dia sendo infectadas na região sul, e a taxa de letalidade chegou a 1,8 em janeiro.

 

Com relação à vacina, o superintendente confirmou que o estado não está recebendo a quantidade suficiente para atender aos grupos de risco e faixas etárias indicadas inicialmente. A expectativa é que a situação melhore a partir da segunda semana de março, com mais doses sendo produzidas no Brasil.

 

Até hoje, em Cachoeiro já foram imunizados os idosos acima de 60 internados em instituições e deficientes físicos institucionalizados acima de 18 anos. Além disso, 34% dos trabalhadores da saúde já receberam a primeira e segunda dose e 80% receberam a primeira dose. Idosos acima de 90 receberam a primeira dose e atualmente começaram a ser vacinados os idosos acima de 85 anos.

 

Outras demandas

 

Após esclarecimentos sobre a pandemia, muitos vereadores questionaram o superintendente sobre o atendimento a outras demandas da área. A maioria chama atenção para o fato de que muitos usuários preferiram postegar o tratamento de outros problemas de saúde, por medo de contaminação, ou não conseguiram acessar o tratamento necessário, devido à sobrecarga causada pelos casos de Covid.

 

Para Justo, o atendimento a outras demandas já está se normalizando, já que, desde 22 de junho, as atividades ambulatoriais foram retomadas. Porém, o modelo adotado desde então não é utiliza o Sisreg, baseando-se em um sistema que prioriza o encaminhamento de pacientes diretamente entre os profissionais médicos disponíveis. Segundo ele, espera-se que assim exista mais agilidade no atendimento.