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Resumo dos Pronunciamentos 23/03/2021

por Camila Reis publicado 23/03/2021 19h25, última modificação 23/03/2021 19h46

Resumo dos Pronunciamentos

Sessão Ordinária do dia 23/03/2021

 

Vandinho da Padaria (PSDB)

Declarou estar feliz por todos os vereadores estarem comprometidos com o povo e terem abraçado e aceitado de imediato o PL 17/2021, proposto pelo vereador Juninho Corrêa (PL), que declara que não há qualquer distinção entre atividades econômicas lícitas exercidas no município em tempos de pandemia. Pediu que haja fiscalização maciça no comércio que está funcionando para garantir as medidas sanitárias necessárias, visto que esteve em supermercado que estava lotado e a maioria dos caixas não estava funcionando, causando aglomeração.

Sebastião Ary Corrêa (Patriota)

Declarou que "o lockdown nos pegou de “calça curta” e o trabalhador não está conseguindo mais andar" e que pedir que todo trabalho seja considerado essencial é a coisa certa a se fazer. Fez indicação pedindo tratamento precoce para pacientes da covid 19, como constatou que já vem sendo feito em algumas cidades do país, e obteve apoio de alguns médicos de Cachoeiro. Fez questão de assinar o pedido de convocação do procurador municipal à Câmara depois de ele dado declarações controversas. Denunciou que na Rua Corinto Barbosa Lima, no Village da Luz, ao lado de uma super creche, está abandonado um campo de grama sintética e uma área lazer, já com mato alto. Pediu mais uma vez que o poder público retome e revitalize obras e espaços abandonados. Demonstrou insatisfação com a posição de jornalistas que o teriam acusado de promover manifestação diante da Câmara em defesa de projeto de lei, provocando aglomeração.  “Não fiz isso, mas apoio. Quem me acusa é covarde, nefasto e sorrateiro. O vereador tem direito a sua opinião e direito de falar. Na verdade, em situações tão graves, temos o dever de nos manifestar e tomar uma atitude”, afirmou.

Allan Ferreira (Podemos)

Afirmou estar apoiando o trabalhador cachoeirense de verdade e como colegiado, não com interesse individual. Disse que votará sim ao PL 17/2021 e que os vereadores estão fazendo a sua parte, mas que sabe ser difícil a situação. Recebeu reclamações sobre a forma abrupta que a fiscalização tem chegado nos comércios, com várias viaturas de diversos órgãos, assustando os cidadãos. Refletiu que a falta de fiscalização preventiva ocasionou que fosse usada hoje essa fiscalização ostensiva. Relatou estar usando transporte público com frequência por estar sem carro e acontece de não poder entrar nos ônibus ou ter de transitar em pé nos veículos por estarem lotados.

Mestre Gelinho (PSDB)

Disse que está junto com o povo. Que é professor e tem academia, além de ser vereador, e sente na pele as restrições econômicas. Acredita que o PL 17/2021 passará com unanimidade na Câmara e que a população pode esperar um bom combate dos vereadores nesta batalha. Afirmou ter presenciado a mesma situação relatada por Vandinho nos supermercados e fica revoltado com a injustiça que, enquanto muitos sequer podem abrir, os que podem não respeitam as normas sanitárias. Lamentou  que, ao contrário dos demais vereadores, não pode elogiar ou agradecer pelo trabalho das secretarias municipais pois, em três meses e 89 indicações, ainda não foi atendido em nenhuma. Apenas uma indicação de capina de rua que foi atendida pela metade. Agradeceu ao Dr. Bruno da BRK por atender a todos os pedidos com qualidade.

Silvinho Coelho (Republicanos)

Manifestou apoio ao PL 17/2021, sendo também comerciante, demonstrando total apoio à categoria. Solicitou patrolamento e ensaibramento de várias estradas, principalmente na região de Conduru, Burarama e São Vicente “Como sou cobrado pelas comunidades, tenho que cobrar aqui”.

Pr. Delandi Macedo (Podemos)

Afirmou que todas as precauções são importantes nesse momento, porque a vida vem em primeiro lugar. defendeu a abertura do comércio, já que, segundo ele, na prática, o fechamento só penaliza o pequeno negócio, que não causa aglomeração. E fez um pronunciamento exaltado contra o que chama de “politização e balbúrdia” sobre a pandemia, enquanto o povo morre nos hospitais. “Sabemos que esta Casa não tem poder de solucionar os problemas da pandemia. A responsabilidade é do Poder Executivo. Mas, por falta de gestão, nós vereadores temos que colocar a cara na reta, e dizer que vamos arrumar uma solução com um projeto de lei que não vai dar em nada. Relatou que várias mães de alunos do Tiro de Guerra entraram em contato pedindo ajuda. São 90 alunos em duas turmas de 45, tornando difícil não haver aglomeração, além dos horários de saída serem incompatíveis com os ônibus para que retornem para casa. Indicou ao prefeito, diretor da Instituição, que suspenda o treinamento neste período de quarentena. Informou que havia feito indicação tanto da suspensão do rotativo quanto da prorrogação dos impostos e que outros vereadores também fizeram, e que ficou feliz que o prefeito tenha atendido. Cobrou a manifestação do Congresso Nacional para pressionar o poder executivo dos estados e municípios, além do federal, às soluções necessárias, visto que uma Câmara Municipal não pode fazer muito. Sugeriu que a verba destinada à pandemia seja usada para contratação de agentes sociais para conter as aglomerações onde já se sabe que sempre acontecem, como filas de bancos, por exemplo, e contratação de ônibus para transporte público para desafogar os itinerários mais lotados.

Paulo Grola (PSB)

Parabenizou Juninho Corrêa pela iniciativa do PL 172021, porque não tem mais condições do povo ficar com o comércio fechado sem trabalhar para comprar o leite de suas crianças.

Marcelinho Fávero (PL)

Falou sobre a limpeza que estava sendo realizada, após sua indicação, do córrego que corta os bairros IBC, Monte Cristo, até o Valão. “Em meio à pandemia, a vida precisa continuar”. Afirmou ser falta de gestão em um ano de pandemia o sul do estado permanecer com 127 leitos de UTI para cerca de 800.000 habitantes. Cobrou fiscalização das festas clandestinas promovidas pelos cidadãos de alto escalão, enquanto quem trabalha hoje para comer amanhã é quem paga o preço. Afirmou que o presidente Jair Messias Bolsonaro deve ser aplaudido porque o governo federal enviou recursos abundantes para todos os estados e criticou a gestão destes recursos pelos estados e municípios.

Leo Cabeça (PDT)

Disse aos comerciantes que conhece sua dor, como lembrou antes Mestre Gelinho, com os prejuízos que vieram antes com as enchentes e depois com a pandemia. Muitos ainda trabalhando a dia. Fez indicação para que sejam ofertados mais ônibus ao menos nos horários de pico porque acredita que os pequenos comércios não são os responsáveis pelas maiores aglomerações. Disse que, se os vereadores estão fazendo politicagem, o que dizer do governador que decretou a quarentena em um dia e, no outro, veio entregar leitos, questionando o porquê destes leitos não terem sido entregues antes.

Paulinho Careca (PSB)

Denunciou ter sido informado por funcionário da Flecha Branca que estão com salário atrasado e deram férias coletivas, motivando preocupação com nova greve. Cobrou a retomada das obras no bairro Gilson Carone, paralisadas desde o ano passado. Agradeceu a limpeza que está sendo realizada na região do ‘grande IBC’.

Diogo Pereira Lube (PP)

Disse que pensa que toda atividade comercial é uma atividade essencial, inclusive de educadores físicos. Quis contribuir com o projeto como co-autor porque o TJ de alguns estados e municípios vêm derrubando essas leis municipais. Por isso apresentou emenda aditiva, considerando que decretos estaduais e federais têm supremacia sobre municipais, o que dá um limite à ação da Câmara. Fez esclarecimentos sobre os investimentos do governo federal e sua destinação. Fez várias sugestões de ações que poderiam ser realizadas por iniciativa pública e privada para minimizar os impactos e ajudar a população a sair dessa crise econômica.

Juninho Corrêa (PL)

Explicou que havia feito proposição individual do PL 17/2021, mas retirou e o substituiu inserindo a assinatura de todos os vereadores quando concluiu que todos tinham o mesmo interesse em defender o ganha pão da população. Esclareceu que a culpa dessa situação toda não é de governador, prefeito, nem de ninguém, mas do vírus, e apresentou diversas justificativas para aprovação do projeto.  

 Brás Zagotto (PV)

Manifestou apoio a Mestre Gelinho e Sandro Irmão quanto às indicações não atendidas e afirmou que em breve chegará a vez de suas comunidades. Discursou sobre a importância da caminhada dos vereadores e as indicações resultantes, que refletem as necessidades da cidade e da população e apresentam soluções reais. Declarou seu apoio ao esporte e ao PL 15/2021, que declara a essencialidade para a saúde pública dos serviços de Educação Física e afins, de autoria de Vandinho da Padaria (PSDB), relatando caminhada realizada com os filhos no último final de semana.

Léo Camargo (PL)

Solicitou um minuto de silêncio por Rosana Paraguassu e Valter Sechin, falecidos em decorrência da covid 19. Discursou sobre não concordar com a diferenciação estabelecida entre atividades essenciais e não essenciais e as críticas da imprensa sobre a atuação dos vereadores.

Arildo Boleba (PDT)

Justificou seu apoio a PL 17/2021 como ato político, pois os vereadores precisam fazer alguma coisa diante dos fatos. Solicitou à polícia militar que faça patrulhas nas trocas de plantão dos funcionários da Santa Casa e Hospital Infantil pois estão sendo recorrentemente assaltados.

Alexandre de Itaoca (PSB)

Disse que o apoio ao PL 17/2021, de Juninho Correia, demonstra a força e a união da Casa e afirmou que todos os problemas de Cachoeiro de Itapemirim caem no colo dos vereadores. Defendeu o projeto e a atuação dos vereadores. Criticou a quantidade de efetivo e viaturas empregadas na fiscalização os estabelecimentos. Ressaltou a necessidade de ajudar o prefeito a tomar essa decisão, considerando a situação difícil em que se encontra o governante ao decidir o futuro de 200.000 habitantes.