Escola do Legislativo inicia curso de Redação Oficial
Ensinar o aluno a redigir textos que facilitem a comunicação entre os servidores da Câmara e o público externo, utilizando as diretrizes de redação mais atualizadas e as normas da Nova Gramática da Língua Portuguesa. Este é o principal objetivo do curso de Redação Oficial da Escola do Legislativo, que acontece de hoje até sexta-feira (09) na Câmara de Cachoeiro. A instrutora é a assessora parlamentar Lenilce Pontini, que atua no gabinete do vereador Paulinho Careca (PSB. Gestora pública há 21 anos, Lenilce se ofereceu voluntariamente para a tarefa.
“Ao melhorar o desempenho dos servidores nos gabinetes dos vereadores, o curso também trará benefícios para a sociedade”, afirma o diretor da Escola do Legislativo, o vereador e professor de história Diogo Lube (PP). Sendo o primeiro curso oferecido pelo órgão da Câmara Municipal de Cachoeiro nesta legislatura, devido às limitações impostas pela pandemia, ele ocorre em formato presencial e com a oferta de certificação aos participantes. Lube, juntamente com o gerente da Escola do Legislativo, Wallace Marvila, já está organizando uma agenda contínua de novas formações, como Libras, Oratória e Primeiros Socorros, inclusive com a utilização de plataformas online, para que possam ser acessíveis a toda a população.
Redação
O foco do curso de Redação Oficial é a preparação dos documentos produzidos na Câmara e dirigidos ao público externo, como atas, relatórios, ofícios e convites, entre outros. O aluno receberá informações sobre o uso de pronomes de tratamento, expressões recomendáveis e outras a evitar, construção de frases, regência, pontuação e acentuação etc.
A Redação Oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. As regras e técnicas que norteiam este tipo de redação constam no Manual de Redação da Presidência da República, que foi lançado em 1991 e sofre constantes atualizações ao longo dos anos.
Segundo Lenilce, as normas expressivas mais recentes foram publicadas em 2014, 2018 e 2019, e incluem, por exemplo, o fim do memorando e o uso de formas mais diretas e objetivas de comunicação. “Hoje, por exemplo, não se deve mais iniciar o documento com o famoso ‘vimos, através desta, cordialmente solicitar’. Agora a regra é simplificar, usando-se apenas ‘solicito’”, ensina a instrutora. A polidez, naturalmente, continua indispensável.
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