Enfrentamento à pandemia domina debates de 16/03/2021
Resumo dos Pronunciamentos
Sessão Ordinária do dia 16/03/2021
Diogo Pereira Lube (PP)
Falou sobre o problema do acúmulo de mato nas escolas, agravado com a pouca quantidade de alunos e falta de aulas. Segundo informado pela secretaria de educação, a empresa terceirizada pela prefeitura para capina dose espaços públicos não se responsabiliza pelas escolas e nem todas dispõe de mão de obra para tal. Informou que protocolou projeto de lei tornando obrigatória a tradução simultânea em libras para reuniões e debates públicos. Voltou a defender a priorização dos professores e demais profissionais da educação na vacinação contra a covid 19. Refletiu sobre a possibilidade de o município disponibilizar internet wifi nos bairros, para possibilitar não só o acesso ao ensino híbrido público gratuito, mas ajudar também microempreendedores a trabalhar. Diante de toda a discussão dos colegas cobre responsabilidades do governo federal, estadual ou municipal sobre a crise atual, conclamou que a Câmara foque em propor soluções e boas ideias para ajudar à população.
Sebastião Ary Corrêa (Patriota)
Visitou obra abandonada no bairro Alto Independência que custou mais de meio milhão de reais. Pede que o município resgate e reconstrua essas obras abandonadas.
Allan Ferreira (Podemos)
Relatou que aumentou o número de indicações protocoladas em relação às sessões anteriores por ser necessário repetir pedidos desde o mandato passado. Disse ter esperança que o financiamento pleiteado pela prefeitura faça alguns desses projetos saírem do papel. Sobre a cobrança de outros vereadores para a instalação de hospital de campanha, esclareceu que não seria possível devido à falta de profissionais de saúde no mercado. Falou da importância de fazer parte da Sudene para o desenvolvimento econômico dos municípios e a falta que esses incentivos fazem para o sul do estado. “Temos que pensar para o próximo pleito em lideranças de Cachoeiro a nível estadual e federal”.
Pr. Delandi Macedo (Podemos)
Discursou sobre a gestão da pandemia, criticando alguns aspectos das restrições e os impactos econômicos, sobretudo para os trabalhadores. Reforçou a importância do distanciamento social e demais cuidados a serem tomados pela população para que a situação não se agrave. Ressaltou também que não é possível culpar apenas A ou B pela situação atual ou responsabilizar pela resolução da crise, considerando que a capacidade de produção de vacinas pelos laboratórios está muito aquém da população mundial.
Marcelinho Fávero (PL)
Pediu para que os agentes de saúde que já foram vacinados contra a covid 19 possam atuar com mais afinco nas comunidades, porque as outras mazelas da saúde continuam existindo. Noticiou emenda de R$200.000,00 da Deputada Federal Soraia Manato para as Unidades Básicas de Saúde. Defendeu a importância de um governo que não roube recursos públicos, "como o do presidente Jair Bolsonaro", e criticou a forma como a “oposição perpétua” impede a população de receber os benefícios.
Paulo Grolla (PSB)
Denunciou que o distrito de Soturno está sem médico para atendimento na unidade de saúde e afirmou que empreenderá esforços para ajudar a resolver a questão. Alexandre Maitan, em aparte, acrescentou que a unidade de Córrego dos Monos também está em falta, e outros vereadores lembraram de mais bairros, debatendo as causas de 22 médicos terem saído da rede municipal, dentre elas a questão salarial e a mudança de sistema de atendimento. Afirmou que a oposição na Câmara Federal é que impede o presidente da república de exercer um bom governo. Agradeceu ao secretario de interior e de serviços urbanos por atender suas reivindicações.
Leo Cabeça (PDT)
Também falou sobre a saída dos médicos das unidades de saúde, ressaltando a perda dos vínculos médico x equipe x comunidade, construídos por anos, e a quantidade de acidentes de trabalho que acontecem em distritos mineradores como Soturno e Gironda. Solicitou operação de capina e limpeza nos distritos de Soturno e Gironda.
Juninho Corrêa (PL)
Fez um manifesto criticando as ações do prefeito Victor Coelho em relação à pandemia, citando suas publicações em redes sociais, criticando a culpabilização da população e cobrando ações concretas, como aumento de leitos de UTI. Condenou a quarentena imposta pelo governo do estado, ressaltando os prejuízos financeiros que serão sofridos, em especial, pelos autônomos considerados serviços não essenciais e a falta de aplicação ou prestação de contas dos R$16 milhões enviados para o estado pelo governo federal.
Leo Camargo (PL)
Esteve na UPA do bairro Marbrasa e depois no Paulo Pereira Gomes para averiguar denúncia de falta de médicos para atendimento. Apurou que acontece de, em alguns turnos, não haver profissionais suficientes, porque estes também adoecem, e repassou recado da gerente do Paulo Pereira para a população se cuidar pois a unidade tem permanecido lotada. Solicitou operação tapa buracos e serviço de limpeza para o bairro Coramara.
Brás Zagotto (PV)
Lamentou a situação atual da pandemia e fez um apelo pelos donos de bar e demais comércios que, sendo obrigados a fechar novamente, talvez não consigam reabrir e também precisam sustentar suas famílias. Relatou que esteve no CMU e foi impedido de entrar pelos servidores, devido às restrições de atendimento presencial em virtude da pandemia, mas informou que os vereadores têm direito, como fiscalizadores, a entrar em qualquer equipamento público do município. Disse estar com vergonha de passar pelo Alto Vila Rica devido à situação das ruas ainda sem calçamento mesmo após tantos anos pedindo e cobrando.
Alexandre de Itaoca (PSB)
Falou sobre ter votado em Bolsonaro como alternativa ao PT na época e continuar apoiando o presidente da república, porém acredita que ele tem se perdido ao longo do tempo de governo e tem deixado a desejar na gestão da pandemia.
Silvinho Coelho (Republicanos)
Afirmou que quaisquer medidas tomadas por governantes em uma situação caótica como a vivida nos dias de hoje não agradarão a todos, mas são necessárias. Relatou que foram confirmados 12 casos de covid próximos à sua residência, no interior de Conduru, e citou falta de vagas de UTI na nossa região para exemplificar a gravidade da situação. Sugeriu ao secretario de interior que concentrasse o maquinário no distrito de São Vicente para conseguirem passar as vigas por Itaoca e concluir as obras antes das próximas chuvas, previstas para quinta-feira.