Comerciantes reclamam dos transtornos e demora de obra em Cachoeiro
Um grupo de comerciantes de Cachoeiro de Itapemirim compareceu na sessão ordinária desta terça-feira (12) para protestar quanto à obra de macrodrenagem que está sendo realizada no município. Eles buscam apoio dos vereadores para fiscalizar o serviço.
Segundo os empresários, o comércio local está sendo duramente atingido e tem enfrentado dificuldades e prejuízos. Com faixas e cartazes, o grupo chamou a atenção para a demora no andamento da macrodrenagem, principalmente na região central da cidade.
De acordo com Robson Lopes, que tem comércio na Avenida Etelvina Vivácqua, a situação é crítica. “Lá tem um calçamento que não chega a 300 metros, e hoje completa 154 dias que não foram feitos nem 150 metros de serviço. Atualmente tem oito funcionários trabalhando na Etelvina Vivácqua e há mais de uma semana que eles não fazem 15 metros de concretagem”.
E completa: “Ou seja, nós estamos com a avenida há quatro meses fechada, com a linha Vermelha há quatro meses fechada e o cliente não consegue chegar até as lojas. Não tem lugar para estacionar e o trânsito está caótico. Quem é de fora não consegue chegar na cidade, estamos com uma dificuldade tremenda”.
A reclamação foi reforçada pelo comerciante Sebastião Lopes. “Ninguém aguenta mais esse trânsito. A quantidade de ruas e avenidas que foram fechadas é uma coisa terrível para a cidade. Nossos clientes de cidades vizinhas não querem mais vir aqui para comprar. Todos os dias têm funcionários perdendo o emprego. Pedimos um incentivo fiscal e não recebemos nada. Estamos abandonados”.
Além da demora na execução do serviço e dos transtornos no trânsito, o grupo ainda reclamou das constantes inundações. “Além da falta de acessibilidade, tem os problemas de inundações. São vários problemas que estamos enfrentando e não aguentamos mais. O prejuízo é incalculável. Por isso estamos buscando ajuda e gritando que o comércio está sangrando”, finalizou Robson.