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Casas noturnas discutem fiscalização

por Celia — publicado 06/03/2018 17h46, última modificação 06/03/2018 17h46

 

O músico e empresário Jackson Soares, o Jakin, que gerencia o Rancho da Viola, no bairro Coramara, esteve na Câmara na sessão desta terça-feira (06) para falar sobre a ação da fiscalização em casas noturnas de Cachoeiro.

 

Acompanhado de proprietários e gerentes de outros estabelecimentos, Jackson disse que a administração municipal precisa ter mais flexibilidade para lidar com denúncias relativas ao setor de entretenimentos, que gera tributos para o município, além de emprego e renda para a população.

 

Segundo ele, o Rancho da Viola recebeu notificações relativas a som alto e limpeza na rua. Com relação ao som, o fiscal teria dito que o permitido na área são 55 decibéis, e a medição registrou 63 decibéis no local. “Embora não tenhamos vizinhos, não questiono a validade da lei. Mas quando isso ocorre, a casa precisa de um prazo para se adequar, sem o fechamento das portas”, diz, lembrando que, se forem fechados, poucos estabelecimentos terão condições financeiras para realizar as mudanças exigidas pelos fiscais. Já em relação à limpeza na rua, Jackson afirma que não é justo que sejam responsabilizados pela ação de ambulantes e outras pessoas que se instalam na porta do estabelecimento.

 

O vereador Alexon Cipriano (PROS) disse que o alerta de Jakin é necessário e importante, e acrescentou que, no caso do Rancho da Viola, é importante que haja fiscalização e policiamento no lado externo da casa noturna, para impedir o estacionamento irregular de veículos na avenida, entre outros abusos. Já Antônio Geraldo (PP) lembrou que “cada caso é um caso”. Segundo ele, no bairro BNH há bares em que o volume do som incomoda os vizinhos e a fiscalização precisa agir com rigor.