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Câmara marca reunião para discutir Plano de Cargos

por Celia — publicado 28/05/2019 17h25, última modificação 10/06/2019 11h00

 (com Anete Lacerda)

A Câmara de Cachoeiro aprovou, na sessão de terça-feira (28), requerimento que convoca Cláudio José Mello de Souza, secretário de Administração, para prestar esclarecimentos sobre os projetos de lei que criam os planos de cargos e vencimentos dos servidores municipais. A reunião será na quinta-feira, 06 de junho, às 17 horas, no plenário.

Os nove projetos que tratam do tema chegaram à Câmara há menos de um mês e estão sendo estudados pela Procuradoria da casa. “Queremos que o Secretário esclareça as nossas dúvidas e dos servidores que têm procurado esta Casa, preocupados com a perda de direitos. Isso nos permitirá avançar na discussão quando o parecer da Procuradoria for liberado”, enfatiza Alexon Cipriano Soares, presidente da Câmara.

Durante a sessão, representantes de servidores fizeram uso da tribuna. Vilma Sescon, a Associação de Agentes de Serviços Públicos Municipais, pediu que as alterações relativas ao enquadramento de agentes públicos, que passam a ser agentes administrativos, sejam consideradas. Falando pela mesma categoria, Gisele Francisco Cabral pediu a redução da carga horária de 40 para 30 horas, concedida a outras duas categorias.

O presidente do sindicato dos servidores municipais, Jonathan William, também se pronunciou, e questionou o pedido da Associação de Agentes Públicos. Segundo ele, os agentes administrativos terão um ganho de apenas 27%, contra 95% dos agentes públicos, previsto no Plano. “ Esse plano não é perfeito, não é o ideal, mas é o que foi possível. Mesmo assim, é preciso que seja discutido e votado rapidamente. É preciso ter urgência para votar e priorizar esse assunto que é de interesse do servidor”.

Fábio Serafim Mota, que falou em nome dos biólogos, arquitetos e engenheiros, também pediu agilidade na votação do plano, que ele considera a esperança de quem ganha menos ter dignidade e acesso a crédito. A questão foi respondida pelo presidente Alexon. Segundo ele, a análise dos projetos está dentro do prazo regimental.“ Serão avaliados criteriosamente, pois mexem com a vida de todos os servidores. Não podem ser votados sem estudo profundo de suas consequências.”